Presa suspeita de participar de morte e esquartejamento de adolescente

O caso ficou conhecido com “crime da mala.

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Depois de mais de um ano escondida no Paraguai, foi presa a mulher suspeita de participar da morte e esquartejamento de uma adolescente em 2012, em Bragança Paulista, no interior do Estado. O caso ficou conhecido com "crime da mala.

Policiais de Bragança Paulista viajaram mais de 1.000 km até Foz do Iguaçu para acertar os últimos detalhes da prisão. Jéssica Taís Ferreira negociou por telefone e combinou de se entregar em um ponto de táxi, perto da Ponte da Amizade.

Ela chegou ao local combinado com o filho de oito meses, que nasceu enquanto ela e o namorado se escondiam no Paraguai. Com ela, também estava uma menina, de quatro anos, filha de um outro relacionamento.

A viagem de volta à Bragança Paulista durou cerca de 14 horas. Assim que chegou à cidade, Jéssica foi encaminhada para depoimento na delegacia. Ela confirmou que estava no bar onde o crime aconteceu junto com o namorado Marcelo Pires Woitte, preso há poucos dias.

No entanto, ela nega que participou da morte e do esquartejamento de Renata Silva Monteiro, de 15 anos. Segundo Jéssica, ela estava dentro do banheiro do bar quando tudo aconteceu. A mulher seguiu viagem, no mesmo dia do crime, para Natal, no Rio Grande do Norte, com o filho de Renata, de duas semanas.

Segundo a polícia, ela falsificou a certidão de nascimento do filho da vítima para conseguir embarcar. Na época, o pai de Renata foi à Natal e resgatou o neto, mas Jéssica foi liberada pela polícia de lá, que disse não ter provas contra ela. Dias depois, em Bragança Paulista, uma mala foi encontrada em um lago.

Dentro dela, estava o corpo esquartejado de Renata. Câmeras de segurança da cidade gravaram o carro de Marcelo no dia em que a jovem desapareceu. Woitte foi preso quarta-feira passada (18) no Paraguai. Ele trabalhava descarregando caminhões e foi encontrado por meio de uma denúncia.

Quando veio transferido para São Paulo, no fim de semana, ele disse que estava separado de Jéssica e não sabia dela. A polícia já pediu à Justiça a prisão preventiva do casal. Eles vão responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Eles podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.

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