A pol?cia civil prendeu na noite desta quarta-feira, dia 05, Regilam Nonato de Paula, o Gpezinho, de 24 anos, de Teresina; Ismael Carlos Vieira da Silva, o Catita, de 18 anos, de Paraopebas (PA); Watylla Roberto da Silva, de 22 anos, de Marab? (PA), Marcos Antonio Moura Silva, de Paraopebas (PA). Rom?rio Marim, de 28 anos; e Rog?rio Lima dos Santos, de 30 anos, qu?mico e respons?vel por transformar pasta base em caca?na refinada, ambos de Paraopebas (PA). "O meu neg?cio ? droga, n?o computadores", declarou Rog?rio Lima que queria ter sido preso pela Pol?cia Federal. Os dois tamb?m s?o de Paraopebas (PA). Eles s?o acusados de usar lan houses de fachada para desviar dinheiro de contas banc?rias, aplicar golpes em empresas de vendas pela internet e refinar e comercializar drogas no Piau?.
O delegado Jos? Gon?alves Almeida, do 2o- Distrito Policial, informou que foram apreendidos cerca de 40 computadores e o grupo foi preso por usar internet para roubar dinheiro de contas de terceiros e fazer compras irregulares. "As lan houses eram s? fachadas, na verdade eles desviavam dinheiro das contas dos bancos", declarou Jos? Gon?alves.
O agente da pol?cia civil Marcos Gean, do 3o- Distrito Policial, informou que a descoberta da quadrilha foi feita a partir de queixas prestadas na tarde desta quarta-feira, dia 05, pela Transportadora Atlas, respons?vel pelo transporte de 14 computadores da Loja Global de S?o Paulo para a lan house Multi Play na Rua 13 de Maio, bairro Tabuleta, na zona sul de Teresina.
Segundo Marcos Gean, a investiga??o foi iniciada como crime de estelionato, mas resultou em uma coisa maior, por isso o envolvimento na investiga??o da Delegacia de Entorpecentes. Marcos Gean informou que a quadrilha chegou a instalar tr?s lan houses em Teresina.
O esquema funcionava da seguinte forma, a quadrilha fazia encomendas de computadores para montar lan houses e quando os produtos chegavam fechavam a empresa e desapareciam. Por isso, a loja Global fez a reclama??o a Transportadora Atlas informando que os equipamentos de inform?tica n?o tinham chegado ao seu destino. No caso porque os estelionat?rios, alguns deles especialistas em invadir redes de computadores, fechavam as lan houses quando recebiam os equipamentos. As compras eram feitas pela Internet.
Regislam disse que est? preso por ter seu nome envolvido na compra de 14 computadores no site Submarino na Internet por R$ 900, cada, e abrir uma lan house de jogos, sem internet. "Houve um problema com a demora da chegada da mercadoria, eu liguei para a loja dizendo que n?o tinha recebido a mercadoria sendo que a Transportadora Atlas deu baixa na entrega antes de trazer os computadores. Com isso o Submarino deu queixa da mercadoria. Como o funcion?rio da Transportadora Atlas foi na lan house e n?o me encontrou ele achou que o pessoal tinha recebido a mercadoria e n?o tinha me entregue, e sem me comunicar foi chamando a pol?cia como se eu fosse bandido", declarou Regislam.
Segundo ele sua lan house funcionava em frente a rodovi?ria na Vila da Paz, zona Sul de Teresina. "Est? havendo um mal entendido. Vai rolar processo para tudo que ? lado", disse Watylla que nega ser hacker e diz que passa f?rias em Teresina. "Eu n?o sei nem o que ? hacker, estou aqui s? de passeio", disse Watylla. "Se eu for hacker estou muito pobre, estou de havaina, cal??o furado e com fome", completou Watylla.
Segundo a pol?cia a quadrilha instalava lan houses de fachada em Teresina para comprar computadores e equipamentos de inform?tica e quando eles chegavam os acusados n?o pagavam aos fabricantes e fechavam o empreendimento.