Por boa lucratividade, roubo de cabelos só aumenta no Brasil

O cabelo brasileiro é o mais caro de todos.

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Cabelo bom e bem cuidado deixou de ser desejo apenas de mulheres. O número de quadrilhas especializadas no roubo de fios só aumenta no país. O negócio é rentável: algumas madeixas chegam a custar mais do que ouro e movimentam um mercado milionário.

Os ladrões invadem lojas de cabelos e, em apenas uma ação, conseguem lucrar mais de R$ 70 mil. Os cabelos roubados são então vendidos para salões de beleza, sem notas fiscais ou qualquer outro tipo de documentação, por um valor bem menor. Estes salões usam os cabelos para fazer mega hair e perucas.

Quem comprar cabelo ilegal pode responder pelo crime de receptação. A pena é de um a quatro anos de prisão. A venda de cabelo é tão lucrativa que existe até tráfico internacional de fios. É cada vez mais comum a Receita Federal apreender mechas sem nota fiscal ou autorização da Anvisa para circulação.

Na maioria das vezes, as lojas são as vítimas deste crime. Mas já houve casos de roubo de cabelos nas ruas. Mulheres são surpreendidas e, quando percebem, tiveram o cabelo cortado. O mercado dos fios é organizado. Existe até uma espécie de bolsa de valores capilar. O cabelo mais barato é o indiano. Por ser negro e grosso, é o mais popular.

Já o cabelo brasileiro é o mais caro de todos. Mas ele tem que ser comprido, claro e fino. Este tipo custa no mínimo R$ 1.800 cada cem gramas

Na maior parte das vezes, este "objeto de desejo" é usado por mulheres que querem aumentar o volume ou o comprimento dos próprios cabelos. A técnica usada para isso é o mega hair, processo caro e que pode demorar mais de 12 horas.



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