Policial suspeito de assassinar a mulher é preso

Subtenente da Polícia Militar era considerado foragido

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O subtenente Ênio Sebastião de Farias, da Polícia Militar de Santa Catarina, foi preso em Santana do Livramento (RS) na noite de quarta-feira, por suspeita de assassinar a companheira, Hannelore Sievert, 40 anos. Depois do crime, o corpo teria sido esquartejado, queimado e enterrado próximo à lagoa do Timbé, no sul catarinense.

O policial de 50 anos era considerado foragido e foi encontrado em uma pousada na entrada da cidade gaúcha, próximo da BR-158. Segundo a polícia, ele não reagiu à prisão. Com ele, foram encontrados papéis com endereços e telefones de pousadas em Santana do Livramento, distâncias e principais rotas de fuga pretendidas, inclusive indicando cidades no Uruguai e na Argentina, como Paso de Los Libres, Artigas e Rivera. Para a investigação, isso demonstra a clara intenção de fuga do subtenente. Também nos documentos havia planos com soma da pena máxima e sua idade atual, e para refazer identidade e CPF.

Uma equipe de policiais civis de Imbituba e da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Florianópolis se deslocou, no início da manhã de hoje, em direção ao Rio Grande do Sul, para colher o depoimento do suspeito.

O caso

No último domingo, o filho do subtenente registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Imbituba, depois que o carro usado pelo pai foi encontrado abandonado e, parcialmente submerso, na Lagoa do Timbé. No porta-malas havia marcas de sangue. No dia seguinte, um familiar de Hannelore Sievert, que era atual companheira de Ênio, registrou um boletim de ocorrência pelo desaparecimento dela.

Ontem, imagens do circuito interno de uma agência bancária no Rio Grande do Sul mostraram o momento em que o policial fez saques no caixa eletrônico de uma conta corrente que possuía em conjunto com a companheira. No mesmo dia, em Santa Catarina, um corpo carbonizado e sem parte dos membros superiores e inferiores, foi encontrado enterrado próximo à Lagoa do Timbé.

Um objeto que estava junto ao cadáver foi reconhecido por familiares da vítima como sendo de Hannelore. Mas, somente o laudo do Instituto Geral de Perícias poderá comprovar se o corpo encontrado é mesmo dela.

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