Policiais acusados de sequestrar lutador neozelandês estão presos

A PM informou que o fato está sendo apurado rigorosamente.

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Os policiais do Batalhão de Vias Especiais (BPVE) suspeitos de terem participado do sequestro do lutador Jayson Lee estão presos administrativamente, segundo informações da Polícia Militar. Ele prestaram depoimento na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, no Méier, na Zona Norte do Rio, na noite desta segunda (25).

Em nota, a PM informou que o fato está sendo apurado rigorosamente e sendo comprovado, os PMs serão submetidos a processo administrativo disciplinar. "Dois motociclistas, agentes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas já estão presos administrativamente à disposição da Corregedoria Interna da Corporação. A Polícia Militar não tolera desvios de conduta e atos como esse entristecem os quase 50 mil policiais militares honestos que combatem o crime diariamente", informou o departamento de Relações Públicas da corporação, destacando que os PMs ainda podem ser expulsos da Polícia Militar.

Durante a tarde desta segunda, uma equipe da Corregedoria da Polícia Militar esteve na casa de Jayson, mas ele teria se recusado a identificar os sequestradores. Nas redes sociais, o lutador de jiu-jitsu contou que a PM esteve em seu apartamento sem avisar e  que ele recusou a entrada dos PMs. Ele ainda contou que ligou para a Embaixada da Nova Zelândia e que estava esperando a Polícia Civil chegar. Horas depois, ele escreveu que estava bem e em segurança.

Jayson Lee é da Nova Zelândia e está no Brasil há, pelo menos, um ano. O relato que postou nas redes sociais teve muita repercussão.

“Eu fui sequestrado no Brasil. Não por algumas pessoas aleatórias com armas, mas por policiais em serviço com uniforme completo. Fui ameaçado de prisão se eu não entrasse no carro particular e os acompanhasse até dois caixas eletrônicos para retirar uma grande soma de dinheiro para suborno”, dizia Jayson na postagem.

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