As buscas pela menina Stefani Vitória Rochisnki, desaparecida desde o dia 4 deste mês em Porto Amazonas, a 75 km de Curitiba, foram suspensas na última sexta-feira (11). De acordo com a delegada responsável pelo caso, Valéria Padovani, ?todos os meios foram esgotados e nada foi encontrado?.
Na semana passada, policiais civis e militares vasculharam toda a região da chácara onde a família da menina, de 10 anos, mora. Um helicópetro sobrevoou o local, também atrás de pistas do desaparecimento e o Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), do Corpo de Bombeiros, fizeram mergulhos no Rio Iguaçu e nada foi encontrado.
O homem preso, na terça-feira (8), por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Stefani foi solto no sábado (12), pois o período da prisão temporária venceu e a juíza não renovou o pedido.
"As investigações continuam para esclarecer o evento. Continuamos com a coleta de dados, ouvindo testemunhas... Tudo está sendo verificado", afirmou a delegada. O inquérito tem mais três semanas para ser concluído.
Padovani ainda informou que o suspeito identificado com a ajuda de cães farejadores, e que mora em uma granja próxima da casa de Stefani, "se reservou ao direito de permanecer calado" e não comentou nada à polícia.
A menina de 10 anos saiu de casa na sexta-feira (4) para ir à escola e não voltou. A estudante da 5ª série do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Coronel Amazonas, no centro de Porto Amazonas, saía de casa todos os dias a pé, por volta das 7h, e caminhava cerca de um quilômetro sozinha, até o ponto onde espera o transporte escolar. Na última sexta-feira (4), ela não chegou à escola.