Desde o início da grande operação para reprimir exploração de caça-níqueis, na manhã desta quinta-feira (29), mais 300 máquinas já foram recolhidas e levadas para o depósito da polícia no Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio. De acordo como delegado Ronaldo Oliveira, do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), as operações passarão a ser rotina na Região Metropolitana.
?Vamos continuar realizando esse trabalho até que não haja mais caça-níqueis no Rio?, disse Oliveira.
Para esta segunda grande operação no mês, o delegado determinou que cada delegacia distrital envolvida na ação recolhesse no mínimo dez caça-níqueis. Oliveira diz que as delegacias que não cumprirem a meta recebem uma espécie de multa.
?Elas têm de dobrar o número de máquinas recolhidas ao longo da semana ou em outras operações. O objetivo dessas ações é fazer com que cada delegado tome conta do seu quintal, da sua jurisdição, e faça a limpeza da sua área?, disse Oliveira.
Ronaldo Oliveira acredita que a tendência nas próximas operações é de diminuição do número de apreensões, já que os comerciantes começarão a evitar explorar os caça-níqueis.
?Queremos mostrar que isso é ilegal e acabar com essa cultura. Por isso, não temos objetivo de prender ninguém. Neste primeiro momento não estamos preocupados com os contraventores. Queremos apenas limpar a área. Só serão presas as pessoas pegas em flagrante. Deixaremos os contraventores para operações futuras e planejadas?, explicou o delegado.