Polícia recebe equipamentos para investigação de crimes por arma de fogo

Investimento no Instituto de Criminalística foi de R$ 6 milhões, por meio de convênio com o Ministério da Justiça

Polícia recebe equipamentos para investigação de crimes por arma de fogo | Ascom
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A Secretaria de Segurança Pública inaugurou na manhã desta segunda-feira (16), no Instituto de Criminalística Vital Araújo, o Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), que visa ampliar a capacidade de resolução de crimes pela polícia Civil do Piauí. O SINAB é um convênio do Estado em parceria com o Ministério da Justiça para instalação de equipamentos de ponta de análise de crimes cometidos com arma de fogo. O investimento foi de R$ 6 milhões.

Participaram o secretário Chico Lucas, o delegado-geral da Polícia Civil Luccy Keiko e o administrador do SINAB e criminalista federal Lehi Sudy. “Trata-se de uma importante ferramenta no aperfeiçoamento da Polícia Científica, que vai ganhar mais autonomia para dar resposta aos questionamentos técnicos feitos tanto pela Polícia Civil (delegados e agentes) quanto pela Polícia Militar e outros órgãos”, afirmou o secretário Chico Lucas.

Polícia recebe equipamentos para investigação de crimes por arma de fogo - Foto: Ascom

De acordo com o criminalista federal Lehi Sudy dos Santos, o Ministério da Justiça está doando dos equipamentos por meio de cooperação técnica o sistema de identificação balística, em que serão cadastrados projetos provenientes de local de crime ou recuperado de cor e padrões de armas apreendidas, procurando ligações entre crimes praticados com a mesma arma ou a ligação entre  a arma com algum crime prévio que ela possa estar envolvida.

Polícia recebe equipamentos para investigação de crimes por arma de fogo - Foto: Ascom

O delegado-geral Luccy Keiko frisa que os novos equipamentos são extremamente importantes para as investigações. “Sabemos que a maioria esmagadora dos homicídios são cometidos com emprego de arma de fogo. Então, através da comparação balística, que esse sistema vai nos ajudar muito com a inteligência de banco de dados e certamente vamos aumentar o grau de resolutividade dos crimes, identificando criminosos que estão ainda soltos e possivelmente cometendo mais delitos. Essa ferramenta vai impactar muito especialmente nas investigações de crimes de homicídios”, explica o delegado-geral.

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