Policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar realizaram a prisão de três homens acusados de matar a pedradas o jovem Lucas Mateus do Nascimento Silva, 20 anos, na madrugada de domingo (15/11) no Centro de Teresina.
De acordo com o major John do 1º Batalhão da Polícia Militar, os três suspeitos, Célio Andrade dos Santos Oliveira, 28 anos; Clemilton Aires daSilva, 23 anos; e Rafael do Nascimento Oliveira, 28 anos, foram identificados pelas câmeras de segurança e acabaram confessando o crime.
"Quero que mostrem as imagens do que realmente aconteceu. Se ele não queria morrer, não tivesse descido do carro", disse Célio, que alegou legitima defesa e já responde por outros crimes.
O comandante da Força Tática do 1º Batalhão, Sousa Marques, confirmou que Célio estava em posse de uma faca, enquanto os demais utilizaram pedras para agredir e matar o jovem que era filho da cabo Yara, da Polícia Militar, e deixa a namorada grávida, com quem planejava se casar.
O crime
O auxiliar de mecânico Lucas Matheus Nascimento Silva, de 20 anos, foi assassinado, por espancamento e golpes de pedra às 03h20 da madrugada de domingo (15) no cruzamento das ruas São Pedro e João Cabral, no Centro de Teresina. Ele morava próximo a Igreja São Lucas, no bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina. O carro foi periciado e devolvido para a família. Lucas era filho da Cabo Yara, da Polícia Militar e deixa uma namorada grávida, com que planejava se casar.
O pedreiro Raimundo Rodrigues dos Santos afirmou que a vítima estava com um amigo onde tinham participado de uma festa e estavam voltando para casa, mas Lucas sugeriu ao amigo que fosse para uma outra festa em uma danceteria no Centro de Teresina, quando no cruzamento das ruas São Pedro e João Cabral, três homens interceptaram o veículo em que os dois estavam, armados de revólveres e facas e determinou que os dois saíssem do carro.
O amigo de Lucas conseguiu se salvar dos bandidos porque se encolheu na hora que um dos bandidos aplicou um golpe de faca e na luta deixou a camisa com o agressor para fugir. Mas Lucas Matheus ficou dentro do carro e os acusados não o mataram com os revólveres - apesar de estarem armados - mas com espancamento e golpes de pedra. A Delegacia de Homicídios investiga o caso. A suspeita é que o crime se trata de latrocínio - roubo seguido de morte.