Polícia prende suposta amante de membro do PSB-PR

Ela teria planejado o crime e contado com a ajuda de outras pessoas para fazer uma emboscada

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A Polícia Civil do Paraná afirmou na tarde desta quinta-feira que entre os cinco presos suspeitos de matar o vice-presidente do PSB no Estado, Irani Pereira, está uma suposta amante da vítima. Ela teria planejado o crime e contado com a ajuda de outras pessoas para fazer uma emboscada e teria simulado o roubo da caminhonete para que ninguém desconfiasse do caso. O veículo, de acordo com a polícia, foi vendido no Paraguai.

Irani Pereira foi encontrado sem vida na noite da última terça-feira, em uma plantação de soja na cidade de Corbélia. Ele morreu em função de ferimentos de arma branca, incluindo um corte profundo na garganta. O político também estava com as mãos amarradas e foi enterrado ontem em Santa Terezinha de Itaipu.

Policiais chegaram aos cinco suspeitos depois de monitorar a movimentação financeira de Irani. Um cheque de R$ 11 mil foi depositado na conta da suposta amante. A polícia ainda não sabe se o cheque foi dado propositadamente pela vítima ou se foi roubado. Além da suspeita, outras duas mulheres foram detidas em Nova Aurora (PR) e dois homens em Iguatemi (MS). Todos foram transferidos para Cascavel.

Preso suspeito de matar primo do vice

As polícia Civil e Militar de Vera Cruz do Oeste (556 Km de Curitiba) prenderam nesta quinta-feira o suspeito de matar o caminhoneiro Ronaldo Miguel de Castro Pereira, primo do deputado estadual Reni Pereira (PSB), que nesta semana também perdeu seu irmão, Irani Pereira, vice-presidente do PSB no Paraná.

Ronaldo morreu a facadas após uma briga de trânsito. Um veículo Verona atingiu a traseira do caminhão dele ao passar por uma lombada em uma das saídas da cidade. Os dois desceram de seus veículos para conversar. Conforme relato da própria vítima à PM, o outro motorista começou imediatamente a agressão. O condutor do Verona fugiu e Ronaldo foi encaminhado para um hospital de Toledo, onde morreu.

O suspeito foi encontrado após uma denúncia anônima. Ele foi preso em um bar da cidade e estava com a camisa suja de sangue. A polícia o encaminhou à Delegacia de Matelândia, cidade próxima de Vera Cruz do Oeste, que não possui delegacia e está subordinada à Matelândia.

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