Polícia prende namorado e mais três por estupro coletivo de jovem

Os quatro são acusados de estupro coletivo de jovemde 12 anos

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A Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Dcav) tenta cumprir nesta quinta-feira (11) dois mandados de apreensão e um de prisão contra três menores de idade, um deles namorado da vítima, e um jovem de 18 anos. Um menor já havia se entregado na última terça-feira (8). Os quatro são suspeitos pelo estupro coletivo de uma menina de 12 anos na Chatuba de Mesquita, na Baixada Fluminense.

De acordo com investigadores, as famílias de dois menores envolvidos se comprometeram a entregar os jovens à polícia nesta sexta-feira (12). A polícia segue à procura do único maior de idade apontado como participante do crime.

Segundo as investigações, o namorado da jovem, de 17 anos, é um dos autores do crime, que teria começado com dois amigos dele, também menores. A jovem chegou na casa dele e encontrou os dois, de 16 e 17 anos, que tentaram estuprá-la. Após a recusa dela, o namorado da vítima chegou com outro amigo, de 18 anos de idade, e então o estupro de vulnerável foi consumado. Pela legislação brasileira, fazer sexo com uma pessoa menor de 14 anos é estupro, mesmo com consentimento da vítima.

Na manhã desta quinta, a Polícia realizou uma perícia na casa onde ocorreu o crime. No local, os agentes apreenderam uma máquina fotográfica com um cartão de memória, além de dois celulares e um pacote de camisinhas. A casa, segundo os agentes, estava revirada. Dois travesseiros também foram apreendidos. A polícia vai verificar se algum deles foi utilizado para sufocar a jovem durante o crime, como mostram as imagens de um vídeo vazado na internet na última semana.

Menor se entregou

Na última terça-feira (9), um menor de idade se entregou no fórum de Madureira, na Zona Norte. Depois, ele foi levado à sede da Dcav, na Lapa, no Centro do Rio. O menor suspeito foi reconhecido pela vítima.

Ele se entregou em Madureira, segundo a família, porque temia represálias do tráfico local. A família da adolescente de 12 anos aceitou que a vítima entrasse no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM), segundo a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos.

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