Polícia prende mulher de lutador de boxe morto em Porto de Galinhas

O boxeador canadense foi encontrado morto de cuecas, na sala do flat onde estava hospedado

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A mulher do ex-campeão mundial de boxe Arturo Gatti, encontrado morto na manhã de sábado, foi presa na noite de sábado pela Polícia Civil de Pernambuco. A prisão foi motivada pela inconsistência das informações repassadas por ela, durante depoimento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife.

O boxeador foi encontrado num apartamento de um flat na praia de Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco, onde estava com a mulher, Amanda Rodrigues, 23 anos, e um filho.

De acordo com o delegado Josedith Ferreira, as declarações de Amanda são incoerentes. Segundo seu depoimento, ela teria acordado às 6h, visto o marido dormindo na sala de cuecas e, achando que ele estava dormindo, resolveu cuidar do bebê.

Só por volta das 9h é que ela teria tocado no corpo de Gatti e percebido que ele estava morto. Amanda também informou que o casal teve uma discussão na noite anterior por ciúmes num bar, que culminou numa agressão física de Gatti a ela. Amanda teria sido empurrada, machucando o cotovelo e o queixo. Ainda segundo ela, o marido estava embriagado.

O boxeador canadense foi encontrado morto de cuecas, na sala do flat onde estava hospedado, com uma marca no pescoço e outra na parte de trás da cabeça. Ainda no local, a polícia encontrou uma alça de bolsa suja de sangue, que foi recolhida para análise.

Segundo análise dos peritos, que chegaram ao local por volta das 12h, Arturo Gatti estava morto há pelo menos oito horas, devido à rigidez do cadáver. O boxeador, a mulher e o filho do casal chegaram na última sexta-feira, para passar 30 dias de férias em Porto de Galinhas. O flat onde estavam hospedados foi pago à vista.

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