A Polícia Civil pediu à Justiça, nesta quarta-feira, a decretação da prisão preventiva dos quatro policiais militares envolvidos na morte do menino Juan Moraes, 11 anos. O inquérito concluiu que o menino foi baleado pelos PMs e a perícia constatou ainda que não houve confronto entre eles e suspeitos. Os acusados estão presos temporariamente desde o dia 21 de julho.
Juan foi morto na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em junho deste ano.
Exumação do corpo
O corpo de Juan foi exumado, no cemitério de Nova Iguaçu, a pedido do defensor público Antônio Carlos de Oliveira, representante de um dos quatro policiais suspeitos de envolvimento na morte. Para pedir novos exames no corpo encontrado no rio Botas, o pedido baseou-se no laudo de uma perita legista que atestou que o cadáver era de uma menina.
Quando o corpo de Juan foi identificado, a chefe de Polícia Civil Martha Rocha afirmou em uma entrevista coletiva que a perita havia errado o laudo e que exames de DNA provaram que os restos mortais eram de Juan. A perita foi afastada do caso.