A Polícia Militar do Piauí atingiu relevantes resultados de produtividade no combate à violência no Piauí. Os dados mostram que de janeiro até esse mês de agosto de 2022, a PM-PI tirou 659 armas de fogo de circulação no território piauiense. O número de apreensões representa um crescimento de 31%, no comparativo com o mesmo período do ano passado. O número de prisões cresceu 40%.
As estatísticas da corporação no período do início do ano até agora, comprovam avanços significativos em indicadores importantes como apreensão de armas de fogo. Os resultados são atribuídos à estratégia de avaliação permanente dos índices de criminalidade por região, o respectivo planejamento operacional e o direcionamento de ações de enfrentamento ao crime. A arma de fogo é o instrumento principal envolvido na prática de diversos crimes violentos. Quando o policial tira um revólver ou uma pistola das mãos de criminosos, está evitando assaltos e assassinatos.
O alto índice de apreensão de armas, segundo o comandante-geral da PM-PI, Scheiwann Lopes, é potencializado pelo uso de recursos tecnológicos disponibilizados ao setor de inteligência. “Desenvolvemos softwares e sistemas de inteligência, aplicativos, novas tecnologias que passaram a orientar a polícia. Temos agora o policiamento orientado pelo problema e apoiado pela tecnologia, que veio para otimizar a produtividade da Polícia Militar”, considerou.
O relatório de produtividade aponta ainda que a PM está prendendo mais. Este ano, 3.213 pessoas foram conduzidas, presas ou apreendidas e levadas a delegacias da capital e do interior do estado. O crescimento é de 40% em relação a 2021, quando a polícia militar contabilizou 2.287 prisões no período analisado.
“Focamos nos mandados de prisão, pessoas que estavam monitoradas pela inteligência, conseguimos dar o bote e prender. O trabalho de inteligência e a parceria com a Polícia Civil e demais forças, a integração, proporcionou estas informações e montagem de operações exitosas” finalizou Lopes.