Polícia mata homem que assassinou 5 pessoas a tiros e machadadas

Ele foi ferido e chegou a ser socorrido para o Hospital, mas não resistiu

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O homem acusado de matar cinco pessoas na última terça-feira na cidade baiana de Itagi foi morto pela polícia em um confronto na madrugada desta quinta-feira. João Bispo da Silva, 43 anos, foi encontrado pelos policiais da cidade escondido na casa de um amigo e disparou contra os patrulheiros com a mesma arma que usou para cometer os crimes. Ele foi ferido e chegou a ser socorrido para o Hospital São José, mas não resistiu.

Conhecido como João Tatu, o criminoso fugiu de Itagi após cometer as cinco mortes e foi para a cidade vizinha, Jequié. Lá, conseguiu refúgio na casa de um amigo conhecido como Alemão, que mora no distrito de Itajuru. Os policiais chegaram ao local depois de informações de pessoas que moram na região. Ao receber voz de prisão, João Bispo disparou contra o batalhão e foi atingido com diversos tiros.

Pouco antes de encontrar o criminoso, a polícia localizou uma adolescente de 13 anos, neta do casal morto na Fazenda Serra Curta. Ela havia sido raptada pelo suspeito e levada com ele após a série de assassinatos.

O corpo de João Tatu deu entrada no Instituto Médico Legal de Jequié por volta das 7h40 e, ao chegar, moradores da cidade revoltados com a violência dos crimes ameaçaram atear fogo no cadáver, mas a polícia impediu a ação. A ação envolveu militares das cidades de Jequié, Itagi, Aiquara e Jitaúna.

A chacina

João Tatu matou cinco pessoas - quatro delas da mesma família - alegando estar em um grande "acerto de contas". O homem havia ficado fora da cidade há meses e, ao voltar, matou a tiros e machadadas um casal de ex-sogros, parentes e pessoas ligadas ao grupo que administrava uma fazenda.

Testemunhas afirmaram que, ao chegar à cidade dirigindo uma moto, o criminoso gritava que havia retornado para matar todas as pessoas de Itagi que sustentassem com ele qualquer rixa. Logo após, seguiu para a Fazenda Serra Curta, na região do Retiro, onde matou a machadadas os antigos sogros, identificados como Eurides Barbosa Alves e Joana Pereira do Carmo.

Após cometer o crime, João Tatu atirou na boca de Maria Barbosa Alves, 57 anos, e levou consigo o administrador da fazenda e filho do casal, identificado como Eterno Alves Barbosa, e o matou a tiros logo depois.

Após atirar em Barbosa, o criminoso ainda matou o agricultor Hélio Vieira, 45 anos, que, segundo a polícia, era o dono da fazenda. Depois de cometer a chacina, o suspeito fugiu. Maria foi a única a ser socorrida com vida, mas não resistiu e morreu no hospital.

Após consultar o sistema por informações de João Tatu, os investigadores descobriram que ele já havia matado um homem na mesma cidade, dois meses atrás. O agricultor Genivaldo Santana Alves, 39 anos, foi assassinado na época porque permitiu que um cavalo de sua propriedade invadisse e pisoteasse uma plantação de mandioca de João Tatu. Depois disso, foi jurado de morte e executado.

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