Polícia Federal faz operação na residência oficial do governador do Distrito Federal

Arruda não mora na residência, e sim em uma casa na Park Way, bairro de Brasília.

Polícia investiga casa de governador | Divulgação
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A Polícia Federal iniciou na manhã desta sexta-feira (27) uma operação chamada Caixa de Pandora, que apreendeu documentos e computadores em gabinetes e casas de deputados distritais e secretários do primeiro escalão do governo do Distrito Federal. A operação incluiu também a residência oficial do governador do DF, José Roberto Arruda (DEM). Arruda não mora na residência, e sim em uma casa na Park Way, bairro de Brasília.

Estão sendo realizados mais de 20 mandados de busca e apreensão por determinação do ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que se baseia em inquérito sigiloso que investigaria fraudes em licitações e contratos. Não há mandados de prisão.

Além da residência oficial do governador, que fica na cidade de Águas Claras, onde a polícia permanece, agentes estiveram na sede do governo, na cidade de Taguatinga, fazendo apreensões de documentos em gabinetes de assessores. Arruda convovcou uma reunião de emergência com os secretários de governo na residência oficial para discutir o assunto.

O Secretário de Educação, José Luiz Valente, confirmou em nota que agentes da PF estiveram nesta manhã na casa e nos gabinetes dele no palácio do Buriti e Buritinga (sedes do governo) e tiveram acesso a documentos e ao computador. O secretário disse estar à disposição da polícia para o que for necessário, mas não vai se pronunciar publicamente até ter informações completas sobre o objetivo da investigação.

Os policiais recolheram documentos também no gabinete do presidente da Câmara Legislativa. O deputado Leonardo Prudente (DEM) divulgou comunicado informando que não vai falar sobre a operação porque se trata de uma investigação em segredo de Justiça e, de acordo com a assessoria, ele assinou um termo autorizando os policiais federais a entrarem no gabinete da presidência. Isso porque, ainda segundo o comunicado, o mandado de busca e apreensão permitia a ação dos agentes somente no gabinete parlamentar. Os policiais também foram a outros gabinetes de deputados distritais na Câmara do DF.

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