A Pol?cia Federal (PF) concluiu o inqu?rito da primeira fase da Opera??o Rapina realizada em dezembro do ano passado e que levou para a pris?o 118 pessoas, entre as quais 11 prefeitos.
O an?ncio foi feito pelo ex-superintendente da PF no Maranh?o Gustavo Gominho durante a passagem do cargo ao novo superintende Fernando Seg?via. Segundo Gominho, o inqu?rito gerou 2,5 toneladas de documentos e provas contra os acusados e somente o relat?rio final tem duas mil p?ginas.
A PF teve de fazer um contrato especial com a companhia a?rea TAM para transportar toda a documenta??o para Bras?lia. O inqu?rito corre no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1? Regi?o na Capital Federal.
O delegado Pedro Meirelles, que comandou os trabalhos, n?o quis aprofundar os detalhes do inqu?rito, o que s? deve ocorrer na pr?xima semana. A quadrilha, que agia h? 26 anos, desviou aproximadamente R$ 1 bilh?o dos cofres p?blicos. Pelo n?mero de pessoas presas, a Opera??o Rapina ? considerada a maior opera??o da PF contra a corrup??o no Brasil.
Nessa primeira etapa foram presos os prefeitos Cleomar Tema (Tuntum); Francimar Marculino da Silva, o Mazim (Governador Newton Belo); Jos? Cardoso do Nascimento, Z? Tude (Araioses); S?nia Campos, Soninha (Axixa); Marinalva Sobrinho (Tufil?ndia); Iara Quaresma (Nina Rodrigues); Aldenir Neves (Urbano Santos); Luiz Gonzaga Fortes (S?o Lu?s Gonzaga); e Jo?o Teixeira Noronha (Paulo Ramos).
Em abril deste ano foi realizada a segunda etapa da opera??o com a pris?o de mais 13 pessoas, entre as quais os prefeitos Dom?cio Gon?alves da Silva (Centro Novo do Maranh?o) e Perachi Roberto de Farias Morais (Maraj? do Sena). Eles foram presos em flagrante acusados de estarem montando documentos falsos para entregar ao TCE em um escrit?rio de contabilidade localizado no centro da cidade. O inqu?rito dessa segunda etapa ainda n?o est? conclu?do.