A delegada Viviane Azambuja da Polícia Civil do Maranhão, responsável pelo caso da menina Allana Ludmilla, de 10 anos, estuprada, morta e enterrada no quintal de casa pelo ex-padrasto Robert Serejo, 31 anos, informou que haverá reconstituição do crime. Sem mencionar data, a delegada garantiu: "Nós vamos contar com um forte esquema de segurança".
A polícia suspeita que mais pessoas estiveram na cena do crime, mas descarta participação da mãe da menina. “O que a gente já descartou foi a participação da mãe. Ela não teve participação alguma nesse crime. Ainda estamos investigando a participação de um terceiro ou não”, afirmou a delegada.
O superintendente de perícia criminal do Instituto Médico Legal (IML) , Miguel Alves, explica que os exames realizados ficarão prontos nos próximos dias.
“Nós temos uma série de exames que estão sendo realizados a partir de amostras coletadas tanto no local do crime, quanto no cadáver. Cada amostra dessa requer um tempo diferenciado para exame. Então nós teremos o laudo emitidos em tempos diferentes. Acredito que até o final da semana já teremos uma série grande de laudos produzidos, mas estaremos dando continuidade a finalização e encaminhamento de outros laudos no decorrer do tempo”, disse.
Em entrevista na Rede Meio Norte, a delegada detalhou como Allana foi estuprada e morta e depois enterrada.
O acusado foi preso na manhã do sábado em São Luís, tentando fugir em uma van de transporte intermunicipal para o interior do Maranhão. Robert também confessou que levou a mochila da menina para outro bairro e que sabia que a mãe não estava na casa no dia do crime.