Após 40 dias da morte do menino Joaquim, a polícia está perto de concluir a investigação sobre o caso. O padrasto do menino, Guilherme Longo, deve ser mesmo indiciado por homicídio.
Já a mãe de Joaquim, Natália Ponte, deve ser considerada inocente. Nessa semana, ela deixou a cadeia, depois de um mês encarcerada. Na saída do presídio, Natália não quis falar com a imprensa e foi hostilizada por pessoas que esperavam do lado de fora.
De acordo com o delegado que investiga o caso, é possível que ela não tenha participado do homicídio e que ela não tenha tomado conhecimento do que ocorreu realmente.
Para a polícia, tudo aponta para Guilherme. O delegado afirma que ele é frio, bem articulado, violento e tem uma capacidade de raciocínio muito boa.
Cronologia
Longo está preso desde 10 de novembro, quando Joaquim foi encontrado morto no Rio Pardo, em Barretos. A mãe do menino ficou 31 dias presa e foi solta nesta semana. O inquérito que apura o caso deve ficar pronto até o dia 20.
Para a polícia, Joaquim foi morto com uma dose excessiva de insulina e depois teve o corpo jogado no córrego perto de sua casa, em Ribeirão Preto, indo parar no rio.
O sumiço de uma caixa do remédio pesa contra o padrasto, que, usuário de drogas, afirmou à polícia ter autoinjetado a insulina durante uma crise de abstinência de cocaína.