Mulher é suspeita de jogar bebê recém-nascida em uma fogueira

Mulher tem cerca de 33 anos, 1,70m, é branca e possui cabelos pretos

Polícia divulgou o retrato falado de uma das suspeitas | Divulgação/Polícia
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A Polícia Civil divulgou na tarde desta terça-feira (14) o retrato falado de uma das suspeitas de jogar uma recém-nascida em uma fogueira em Santos, no litoral de São Paulo, no último domingo (12). O desenho da outra suspeita deve ser divulgado na quarta-feira (15).

Segundo a polícia, a suspeita tem aproximadamente 33 anos, 1,70 m, pele branca, cabelos pretos encaracolados e olhos castanhos escuros. As denúncias são anônimas e podem ser feitas pelos telefones (13) 3232-3939 ou pelo 181.

O caso

Uma menina recém-nascida foi encontrada dentro de uma sacola, em uma fogueira, na noite do último domingo (12), em Santos, no litoral de São Paulo. A criança ainda estava com o cordão umbilical quando foi achada por um morador de rua.

De acordo com informações da Polícia Militar, duas mulheres abordaram um morador de rua que estava do lado de uma fogueira na Rua Antenor da Rocha Leite, próximo a Rua Silva Jardim, no bairro Vila Nova. Elas disseram a ele que estavam com um saco de roupa para queimar e perguntaram se poderiam usar a fogueira para isso. O morador de rua concordou e então, as duas colocaram o material no fogo. Elas ficaram algum tempo no local e depois foram embora.

Depois de alguns minutos, o homem percebeu que havia alguma coisa se movendo dentro do saco. Quando foi analisar o material, encontrou a recém-nascida com várias queimaduras. O rapaz resolveu acionar a PM e uma viatura foi até o local por volta das 22h45 para averiguar a denúncia. Quando chegaram ao endereço indicado, os policiais constataram que a criança ainda estava com o cordão umbilical e, provavelmente, tinha sido estrangulada.

Uma perícia técnica também compareceu ao local dos fatos. Os policiais fizeram uma ronda pela região mas não conseguiram localizar as mulheres. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos. Por enquanto, nenhum familiar apareceu e ainda não há previsão de quando será o velório e o enterro da menina. O caso será encaminhado e investigado pela Delegacia da Mulher de Santos.

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