Polícia descobre esquema de lavagem de dinheiro em nome de parentes de presos

Nesta terça-feira (21), oito suspeitos foram presos durante a segunda fase da Operação 1º Coríntios 15:33.

Envolvidos no esquema de tráfico de drogas foram presos | Divulgação/PCTO
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Um grupo criminoso suspeito de tráfico interestadual de drogas utilizava contas bancárias de familiares de presos para lavar dinheiro, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A organização teria movimentado cerca de R$ 4,5 milhões ao longo de dois anos, atuando em Gurupi e outras cidades da região sul do estado.

Nesta terça-feira (21), oito suspeitos foram presos durante a segunda fase da Operação 1º Coríntios 15:33. Entre os detidos está Luan Elvio Barros de Oliveira, então secretário municipal da Juventude de Figueirópolis, que foi exonerado do cargo após a prisão. Outros alvos foram flagrados tentando destruir evidências ou portando drogas.

Estratégias para ocultar movimentações financeiras

Segundo o delegado Rafael Fortes Falcão, após as prisões da primeira fase da operação, em julho de 2024, foi identificado que os suspeitos utilizavam depósitos, saques e transferências fracionadas em contas de passagem para dificultar o rastreamento do dinheiro. Uma das investigadas, mesmo desempregada e com o marido preso, continuava movimentando altas quantias, o que resultou na sua prisão.

Apreensões e desdobramentos

Durante esta etapa da operação, foram apreendidos documentos, celulares, cartões bancários, R$ 750 em dinheiro, um notebook, um veículo, uma arma de fogo calibre 380, munições calibre 9mm e cerca de 6 kg de drogas.

A ação foi conduzida pela 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC-Gurupi) e realizada simultaneamente em Gurupi, Formoso do Araguaia e Figueirópolis. A operação contou com o apoio da PRF e das polícias civis de Goiás e do Rio de Janeiro, onde também estão sendo realizadas ações.

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