A Polícia vai indiciar o ex-policial civil e ex-prefeito de Nossa Sra. dos Remédios, Ronaldo Lages pelo atropelamento que tirou a vida da bioquímica Joysa Barros, 29, na madrugada do dia 25 de maio, sábado, no cruzamento das avenidas Jóquei Clube e Avenida Angélica, na zona Leste de Teresina.
As imagens capturadas do acidente comprovam a alta velocidade do Amarok, digirido pelo ex-policial, que bateu na lateral do veículo onde estava a professora, arremessando-o contra o muro, no outro lado da via, Joysa morreu na hora.
O indiciamento tem como foco a alta velocidade, a falta do socorro à vítima e ao seu namorado, o administrador Richard Morais, que entrou em choque e precisou ser conduzido ao hospital. Provas enviadas à polícia confirmam que Ronaldo havia saído de um bar, o que somará argumentos contra ele no processo. A perícia garante que o amarok estava com o dobro da velocidade permitida.
O relatório aponta que Ronaldo será indiciado nesta quinta-feira, 19, por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.
O delegado geral James Guerra assegura que o inquérito, presidido pelo delegado Sebastião, está concluído. ?Ao final, ele entendeu que a conduta do motorista do Amarok, Ronaldo Lages, teria infringido o código penal em relação ao homicídio doloso?.
Ronaldo Lages também responderá por lesão corporal provocada ao motorista Richard Morais, que se configura como vítima. ?Nós chegamos a essa conclusão, a partir de vários elementos como a perícia criminal e por um programa de computador, que precisou a velocidade que vinha o veículo?, conclui.
No local do crime foi feita uma simulação do crime com a utilização de veículos com características iguais às dos envolvidos. A conclusão da perícia assegura que, no instante do ocorrido, a velocidade do Amarok era de 74 Km/h, enquanto a velocidade permitida era de apenas 40 Km/h.
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