O padre João Paulo Nolli, de 35 anos, que morreu após ser estrangulado em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, ofereceu carona para os três adolescentes detidos nesta segunda-feira (10) suspeitos de terem matado o sacerdote, segundo a Polícia Civil. O padre estava desaparecido desde o sábado (8) e foi encontrado morto no domingo (9) em um terreno baldio na cidade.
Em depoimento, os três adolescentes com idade entre 16 e 17 anos, confessaram o crime. Eles disseram à polícia que estavam andando na rua, quando o padre passou de carro e lhes ofereceu carona.
De acordo com o delegado Gustavo Belão, da Polícia Civil, os adolescentes contaram que entraram no carro e, no meio do caminho, discutiram com o padre e o mataram. “A investigação deve apontar agora o motivo dessa discussão”, afirmou.
Ainda segundo Belão, os três retiraram o padre de dentro do carro, o estrangularam do lado de fora e deixaram o corpo em um terreno baldio. “Depois disso, eles pegaram o carro, a carteira do padre com R$ 65 e o celular do sacerdote”, disse.