Um policial militar visivelmente transtornado foi preso nesta quarta-feira (20) em Guarulhos, na Grande São Paulo, após abrir fogo contra um grupo de motoboys e matar um em um supermercado local. Um colega da vítima ficou ferido. O PM está preso e teve de ser contido até com gás de pimenta por outros policiais.
Sem farda e durante o seu período de folga, o PM Elton da Silva Mares, de 32 anos, desceu do seu carro e, sem nenhuma razão, abriu fogo contra um grupo de seis motoboys que conversava na parte externa do supermercado. Todos correram, mas motoboy André de Souza Fernandes, de 37 anos, foi baleado. Socorrido, ele não resistiu e morreu.
Segundo testemunhas, Mares teria dito a seguinte frase: “Já matei um hoje. Para matar outro, não custa muito”, informou o site GuarulhosWeb.
Em entrevista ao Jornal da Record, o pai da vítima fatal, Nilo Fernandes, comentou quais teriam sido as últimas palavras do filho. “Diz que meu filho ainda falou pro cara: ‘para!’”, comentou. Ao Bom Dia São Paulo, da TV Globo, ele lamentou. “É duro para um pai enterrar um filho”.
O outro motoboy baleado, Bruce dos Santos, só não morreu porque conseguiu fugir do local onde estava o PM. Depois dos disparos, o PM fugiu e, ao se apresentar em seu batalhão, contou o que aconteceu, inicialmente alegando ter sido vítima de um roubo. Horas antes, ele baleou e matou um suspeito de assalto e havia tido a sua arma apreendida. Contudo, pediu outra para não ficar desarmado nas ruas.
Ainda segundo o Jornal da Record, Mares havia procurado ajuda psicológica junto ao seu batalhão, alegando estar “estressado” por trabalhar durante à noite e não conseguir dormir no período diurno.
Preso em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio, Mares mostrou mais um momento de descontrole. Ele tentou resistir à prisão e os próprios colegas da PM tiveram de usar spray de pimenta para contê-lo. O policial, que teve ainda de ser sedado, está detido no presídio Romão Gomes, em São Paulo.
De acordo com o jornal Diário de São Paulo, a PM informou, em nota, que “os motivos dos disparos contra os dois motoboys serão apurados” e que os motoboys baleados “tinham passagem pela polícia”, o que a família de Fernandes nega – a vítima era casada e deixa dois filhos.
Um policial militar visivelmente transtornado foi preso nesta quarta-feira (20) em Guarulhos, na Grande São Paulo, após abrir fogo contra um grupo de motoboys e matar um em um supermercado local. Um colega da vítima ficou ferido. O PM está preso e teve de ser contido até com gás de pimenta por outros policiais.
Sem farda e durante o seu período de folga, o PM Elton da Silva Mares, de 32 anos, desceu do seu carro e, sem nenhuma razão, abriu fogo contra um grupo de seis motoboys que conversava na parte externa do supermercado. Todos correram, mas motoboy André de Souza Fernandes, de 37 anos, foi baleado. Socorrido, ele não resistiu e morreu.
Segundo testemunhas, Mares teria dito a seguinte frase: “Já matei um hoje. Para matar outro, não custa muito”, informou o site GuarulhosWeb.
Em entrevista ao Jornal da Record, o pai da vítima fatal, Nilo Fernandes, comentou quais teriam sido as últimas palavras do filho. “Diz que meu filho ainda falou pro cara: ‘para!’”, comentou. Ao Bom Dia São Paulo, da TV Globo, ele lamentou. “É duro para um pai enterrar um filho”.
O outro motoboy baleado, Bruce dos Santos, só não morreu porque conseguiu fugir do local onde estava o PM. Depois dos disparos, o PM fugiu e, ao se apresentar em seu batalhão, contou o que aconteceu, inicialmente alegando ter sido vítima de um roubo. Horas antes, ele baleou e matou um suspeito de assalto e havia tido a sua arma apreendida. Contudo, pediu outra para não ficar desarmado nas ruas.
Ainda segundo o Jornal da Record, Mares havia procurado ajuda psicológica junto ao seu batalhão, alegando estar “estressado” por trabalhar durante à noite e não conseguir dormir no período diurno.
Preso em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio, Mares mostrou mais um momento de descontrole. Ele tentou resistir à prisão e os próprios colegas da PM tiveram de usar spray de pimenta para contê-lo. O policial, que teve ainda de ser sedado, está detido no presídio Romão Gomes, em São Paulo.
De acordo com o jornal Diário de São Paulo, a PM informou, em nota, que “os motivos dos disparos contra os dois motoboys serão apurados” e que os motoboys baleados “tinham passagem pela polícia”, o que a família de Fernandes nega – a vítima era casada e deixa dois filhos.