A enfermeira Rachel Bard, de 31 anos, foi internada no Hospital Geral de Nova Iguaçu após ser atingida por dois tiros, no peito e no braço. Segundo a família, os disparos foram dados pelo policial militar Leandro Gomes Erlim, de 42 anos, que teria tentado impedir a mulher de prestar queixa na delegacia contra ele por abusar sexualmente da filha dela, de três anos.
Rachel já passou por duas cirurgias. O policial desapareceu após o episódio, ocorrido em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Conforme a mãe da vítima de Rachel explicou à reportagem da Record, as agressões começaram a acontecer após seis meses de relacionamento. Lucimar Bard disse que o perfil violento do PM fez com que a filha optasse pela separação.
?Ela comentou comigo que ele tinha apontado a arma para ela. Que tinha dado um tapa no rosto dela dentro de casa.
Ainda segundo a família de Rachel, uma semana após o fim do relacionamento, Leandro voltou em casa para buscar uma mala com seus pertences. Ao rever o padrasto, a criança teria revelado que ?não gostava mais dele porque ele teria passado a mão nas partes íntimas dela?.
Rachel, então, afirmou que contaria imediatamente o caso à polícia. O casal discutiu e, ao ver que a mulher não mudaria de opinião, Leandro teria disparado duas vezes. A cena foi presenciada pelo pai da vítima, Sebastião Bard, que cobra agilidade na busca pelo suspeito.
? Terrível, não gosto nem de lembrar. É Difícil. Eu quero que peguem ele logo.