O policial militar Antônio Elias Mota Júnior, acusado de envolvimento no estupro coletivo de Castelo do Piauí, ocorrido no dia 27 de maio deste ano, foi inocentado, segundo consta o inquérito da Corregedoria da Polícia Militar do Piauí, divulgado nesta sexta-feira (32/10).
O coronel Carlos Augusto Gomes de Souza, comandante da Polícia Militar, informou que não há nenhum indicio que ligue o PM ao crime bárbaro. "Não teve nenhuma comprovação que ligasse o policial ao crime ocorrido na cidade de Castelo”, afirmou.
No dia do crime, que revoltou os moradores da cidade, o policial realizou a apreensão de Gleyson e o levou para sua residência, já que a delegacia estava tumultuada e poderia ocorrer, segundo Carlos Augusto, o linchamento do mesmo. Portanto, a atitude do soldado foi considerada condizente com a situação.
Na época da prisão do PM, Informações davam conta de que o menor de idade morto no CEM (Centro Educacional Masculino), Gleison Vieira, teria sido aliciado pelo policial para cometer o crime e receberia recompensa de 2 mil reais. Ele foi acusado de, junto com outros quatro comparsas (três menores e um adulto de 40 anos), estuprar e espancar quatro adolescentes.
Antônio Elias Mota Júnior chegou a ser afastado de suas funções e durante uma entrevista que deu para o programa Agora, da Rede Meio Norte, negou todas as acusações e prometeu que iria provar sua 'inocência'.
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