A pistolagem urbana não dá trégua. Do começo do ano até o fim de outubro, pelo menos 85 pessoas foram fuziladas na Grande Fortaleza por matadores profissionais. A maioria dos crimes permanece sem solução. Livres de qualquer investigação, mandantes e executores trilham o caminho da impunidade.
No rastro dos assassinatos nem mulheres são poupadas das balas disparadas por ´matadores de aluguel´.
Para chegar ao número de execuções sumárias com características de pistolagem, o Diário do Nordeste fez uma filtragem no levantamento estatístico dos homicídios registrados na Capital e sua Região Metropolitana desde o começo do ano até o último dia 31 de outubro. Depois disso, pelo menos, outros cinco casos com o mesmo ´modus operandi´ ocorreram nas ruas da Capital.
Um dos exemplos desse tipo de crime ocorreu na madrugada do dia 18 de outubro passado, quando a Polícia foi acionada por populares para ir até a Travessa São Paulo, no bairro Autran Nunes (Zona Oeste da Capital), onde o corpo de um homem estava ao lado de um automóvel.