Um pintor identificado como Jorge Luiz Morais de Oliveira, 41 anos, foi capturado pela polícia acusado de matar 7 e esconder os corpos dentro de sua residência, em São Paulo. Durante depoimento, ele confessou mais três assassinatos.
Na casa do acusado, estava o corpo de um jovem homossexual de nome Carlos Neto Alves Júnior, de 21 anos, morto por Oliveira, na última sexta-feira. "Ele ficava direto no bar com a gente. Ele sempre falava que tinha raiva de gay e de nóia, mas nunca imaginei que seria capaz de uma coisa dessas", disse um homem que preferiu não se identificar.
No local, segundo a polícia, também foram encontrados corpos de outras vítimas do pintor de parede, além de fotografias, além de peças de roupas de mulheres, homens e crianças, todos mortos pelo pintor.
"Tem homem, tem mulher, tem roupa de criança. Eu peguei todas as pessoas desaparecidas que eu tenho registro na área, para informar, chamar parentes, reconhecer roupa, algum detalhes, tem vários sapatos, sandálias, mas a família pode reconhecer", disse a delegada Nilze Scapulatiello.
Na delegacia, ele afirmou que cometia os crimes sob efeito de drogas e revelou "arrependido". Além disso, confessou ter matado três mulheres. Jorge, que cumpre agora prisão temporária, passou 17 anos e 9 meses preso por dois homicídios em 1994 e 1995.