Na madrugada de segunda-feira, dia 12, um chaveiro e ex-presidiário, identificado como Natanael Cortez de Albuquerque, foi assassinado a tiros em um bar localizado no bairro Conduru, em Picos, a cerca de 310 km de Teresina. “Socó” ou “Socozinho”, como era mais conhecido, foi atingido com quatro tiros na cabeça e morreu sentado em uma cadeira.
O delegado regional Divanilson Senna, que está à frente do caso, acredita em acerto de contas. "Nós já tínhamos efetuado a prisão dele e era um alvo que até certo ponto ficamos temerosos após a morte do Macaquinho, que era parceiro dele. Estamos escutando várias pessoas, já colhemos muitas informações e essa é uma linha de investigação que não temos dúvidas que seja um acerto de contas, uma vez que aparentemente ainda existiria envolvimento da vítima com drogas”, disse.
Segundo o delegado, "Socó" estava no estabelecimento quando, de repente, um homem chegou e começou a realizar vários disparos. “Segundo relatos colhidos no local, um homem chegou ao bar enquanto a vítima bebia e efetuou quatro disparos, onde dois atingiram a cabeça da Socó que foi a óbito no local. A perícia foi acionada e o delegado Jonathas Brasil foi ao bar e realizou as providências de praxe”, explicou.
A vítima havia sido presa, com mais três pessoas, no dia 10 de dezembro de 2014 durante uma operação de combate ao tráfico de drogas e de investigação da morte do comerciante, Francisco Ramos, o “Chico Ramos”, crime ocorrido no dia 31 de outubro daquele ano.
"Socozinho" foi preso na mesma operação Francisco Carlos Borges, conhecido como “Macaquinho”, assassinado a tiros em maio deste ano.
“A investigação da morte do Macaquinho está bastante adiantada e não tenho dúvidas que auxiliará na elucidação da morte do Socozinho ocorrida nesta madrugada. O depoimento da proprietária do bar foi bastante elucidativo e nos trouxe bastante elementos”, relatou Senna.