Pichadora da Bienal deixa penitenciária em SP

Ontem, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu habeas-corpus a ela

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Após passar 54 dias presa, a pichadora gaúcha Caroline Pivetta da Mota, 24 anos, deixou, nesta manhã, a Penitenciária Feminina do bairro do Carandiru, zona norte de São Paulo. Ontem, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu habeas-corpus a ela.

Hoje, seu alvará de soltura foi expedido e, a partir de agora, ela responderá ao processo em liberdade. No dia 26 de outubro, Caroline participou de uma pichação com um grupo de cerca de 40 pessoas no prédio da 28ª Bienal de Artes de São Paulo.

Somente ela foi detida. Caroline participará de uma audiência pública no dia 17 de fevereiro, quando serão ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. Ela deixou o presídio em um carro com vidros escuros, mas, ainda assim, expôs um papel com a mesma assinatura (Susto"s) que fez na pichação.

Caroline deixou o local em companhia do advogado Augusto de Arruda Botelho, responsável pela defesa. "Essa prisão foi uma ilegalidade. Ela está abalada psicologicamente, mas fisicamente bem", afirmou o delegado. "Pichar um muro não faz dela uma criminosa de qualquer periculosidade. Obviamente, vamos aguardar a sua absolvição."

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