O segundo dia de julgamento de Sandro Dota, acusado de matar a cunhada Bianca Consoli, 19 anos, em 2011, contou com diversos depoimentos, incluindo o da ex-mulher do réu e irmã da vítima, Daiana Console. Ela foi a responsável por entregar a calça manchada de sangue, utilizada pelo motoboy no dia do crime. De acordo com a perícia, o material genético encontrado no tecido é compatível com o que foi encontrado sob as unhas de Bianca. A defesa de Sandro nega a tentativa de estupro, descartando, assim, qualquer motivação do réu em matar a própria cunhada.
Durante o depoimento da perita do caso, Sandro Dota se ofereceu para fornecer as impressões digitais, mas teve o pedido recusado pelo tribunal, já que, em nenhum momento das investigações, ele se disponibilizou a cooperar. A promotoria, no entanto, disse que aceitaria uma amostra de DNA do réu, garantindo que interromperia o julgamento se fosse necessário. Nesta quinta-feira, Sandro Dota deverá sentar no banco de testemunhas para dar a sua versão do dia do crime. Após o depoimento, promotoria e defesa iniciam o debate final. Sete jurados devem dar o veredicto ainda hoje, se não ocorrer nenhuma interrupção.