Pelo menos um dos tiros que atingiu Maria Eduarda, de 13 anos, morta dentro de uma escola em Acari, partiu da arma um dos dois PMs que foram presos na sexta-feira. De acordo com informações da GloboNews, a perícia confrontou um projétil retirado do corpo da menina com o dos policiais militares e criminosos que trocaram tiros no dia do crime e concluiu que a cápsula era de um fuzil 7.62, usado tanto por traficantes como pela PM.
Os PMs, no entanto, usavam um modelo PARAFAL e o suspeito, um AK-47. Com o exame de confronto balístico foi possível saber de que arma partiu o disparo. Os três armamentos foram apreendidos pela especializada. Caso Maria Eduarda - 04/04
Os policiais militares Fábio Barros Dias e David Gomes Centeno, que tiveram os fuzis apreendidos, foram presos em flagrante por terem executado dois criminosos que já estavam caídos no chão, em frente à escola onde Maria Eduarda foi atingida. A DH, no entanto, ainda tenta identificar os outros policiais militares que estavam na operação. Já foi encaminhado um ofício à corporação solicitando as informações, mas a PM ainda não respondeu.
Em depoimento à especializada, os PMs presos afirmaram que estavam acompanhados de outros três colegas, que teriam entrado no local com eles, dentro de um caveirão. A DH ainda apura essa informação.
Nesta quarta-feira, um primo e um tio de Maria Eduarda que chegaram ao local logo após a menina ter sido baleada prestaram depoimento na especializada. A menina foi morta na última quinta-feira.