O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Caxias, no Maranhão, segue investigando o caso do pastor evangélico Carlos Alberto Oliveira Silva Júnior e do corretor de veículos Raí Rodrigues Lima, encontrados mortos na manhã do dia 20 de janeiro deste ano. O relatório de missão já foi repassado a Delegacia de Homicídios da cidade pelo DHPP de Teresina.
Ao Meionorte.com, o Delegado Jair Paiva, titular do DHPP de Caxias, explicou que o levantamento é bem completo, extenso e ajudará no andamento das investigações do caso. “Nós recebemos o relatório do caso, que é bem extenso e completo, analisamos e já havíamos tomado algumas medidas antes de recebê-lo. A investigação está correndo e não posso dar mais detalhes para não atrapalhar as investigações. As causas da morte quem vai responder é a investigação, quando chegarmos nos autores, motivação, aí podemos dizer com precisão”, pontou.
O pastor e o corretor de veículos já estavam desaparecidos há 9 dias quando foram encontrados em uma região de mata às margens da MA-034, entre os municípios de Coelho Neto e Caxias, no Maranhão. Os corpos já estavam em avançado estado de putrefação.
Carlos Alberto Oliveira saiu de casa na noite do dia 11 de janeiro na companhia do corretor, que o convidou para levar um veículo até a região Norte da capital. Em entrevista para a Rede Meio Norte, Janaína Rocha, de 37 anos, esposa do pastor com quem tem quatro filhos, contou que os dois saíram do bairro Pedra Mole com direção ao bairro Aeroporto, por volta das 21h e não voltaram mais.
“Por um acaso”
Para o delegado Jair Paiva, a partir da dinâmica de como as coisas aconteceram, até ter sido declarado o desaparecimento dos dois, o pastor pode ter sido vítima ‘por um acaso’.
“Mas hoje, eu acho, que a ação foi direcionada apenas para um, que foi o corretor. Por que eu digo isso? Pela dinâmica de como as coisas aconteceram. Por quem marcou o encontro, quem saiu para fazer entrega, quem tinha carro para entregar. Tudo isso era o Raí, O pastor foi no momento, como a esposa bem disse. Ele não tinha programado vender carro, ele não estava mexendo com isso e foi o Raí. E eles se reuniram por um acaso no local. É uma investigação complexa. Temos que reunir provas e os elementos de convicção”, finaliza.