Para evitar fuga de detentos, gansos fazem segurança em penitenciária

Os antigos romanos já usavam os gansos para vigiar seus templos sagrados

Gansos fazem segurança em presídio | Divulgação
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A penitenciária de São Pedro de Alcântara, a maior de Santa Catarina, com 1,2 mil presos, está usando gansos como uma espécie de alarme antifuga. As aves ficam em um corredor que circula o presídio. Se um preso tentar escapar, o bando faz barulho e alerta os atiradores nas torres de vigilância.

Os antigos romanos já usavam os gansos para vigiar seus templos sagrados. Na penitenciária, eles provaram ser bem mais eficientes do que os cachorros, que ocupavam o mesmo espaço até um ano atrás.

Como todo mundo sabe, o cachorro é o melhor amigo do homem. Especialmente daqueles homens que tratam bem dele. "Como quem tratava os cachorros eram os presos, eles estavam se tornando os melhores amigos deles. Quando chegávamos perto dos cachorros, eles já estavam latindo. Vimos que não estavam servindo para nada", contou o chefe de segurança da penitenciária, Névio Dallagnol.

Já os gansos não se comovem com o tratamento que recebem dos detentos e estão sempre prontos para cumprir a missão de dedurar.

A direção da penitenciária quer aumentar o bando. Hoje, são 16 gansos. Os bichos decidiram não esperar pelo reforço e já há ovos que indicam a chegada de novos sentinelas.

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