A Polícia Militar da Bahia prendeu em flagrante um homem, que não teve a identidade revelada, suspeito de estupro de vulnerável na Região Metropolitana de Salvador. O acusado foi encontrado violentando sua própria filha de sete anos de idade dentro de um carro, em uma área de vegetação. O caso foi registrado na tarde de quinta-feira (04).
A situação foi flagrada por policiais militares que estavam fazendo ronda na região e fizeram uma abordagem de imediato no carro que estava estacionado. Segundo informações da guarnição, a roupa íntima da menina estava no chão do veículo e no banco, haviam manchas que pareciam se tratar de sêmen.
A vítima desconfortável com a situação, relatou aos policiais que estava sendo acariciada pelo seu pai, em seguida o homen foi preso e conduzido para a 20º Delegacia Territorial (20ªDT/Candeias), e o crime será investigado.
Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime:
A violência sexual contra crianças e adolescentes é crime. Quando tipificado como abuso sexual tem pena de 6 a 10 anos de prisão. Caso a conduta resulte em lesão corporal de natureza grave, a pena varia de 8 a 12 anos. Desde 2014, esse tipo de crime se tornou hediondo e inafiançável.
Uma pesquisa feita pelo Fórum de Segurança, diz que pelo menos quatro meninas menores de 13 anos são vítimas de estupros por hora no país. E, por ano, mais de 21 mil ficam grávidas antes dos 14 anos. A maioria das vítimas de estupro tinha algum vínculo com o autor:
- 40% dos crimes foram cometidos por pais ou padrastos
- 37% por primos, irmãos ou tios
- Quase 9% por avós
ONDE DENUNCIAR?
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia.