Pai de menino assassinado em hotel nega envolvimento com manicure

A manicure confessou ter matado João Felipe na segunda (25), depois de ligar para a escola do garoto se passando pela mãe

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O empresário Heraldo Bichara Júnior, pai de João Felipe Eiras Santana Bichara, morto aos 6 anos pela manicure da mãe em Barra do Piraí, região Sul Fluminense, negou na manhã desta quarta-feira (27), qualquer envolvimento com a suspeita, Susana do Carmo de Oliveira Figueiredo.

?Nunca houve nada entre a gente?, afirmou Heraldo em entrevista. Ele disse ainda que João Felipe não tinha autorização para ser retirado do Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira por nenhum táxi.

A manicure confessou ter matado João Felipe na segunda (25), depois de ligar para a escola do garoto se passando pela mãe, pedir para que ele fosse liberado da aula e colocado em um táxi. O garoto foi levado para um hotel, onde acabou asfixiado. O corpo foi colocado em uma mala e achado pela polícia na casa de Susana. Uma das cinco versões dadas à polícia pela suspeita era de que o motivo do crime seria se vingar do pai da criança, com quem teria um relacionamento.

?Era sempre a mãe dele quem buscava e levava. Nunca mandamos táxi. Inclusive no início do ano foi nos dado uma ficha de autorização que a gente preencheu informando quem seriam as pessoas que poderiam buscar o João na escola. E somente eu, a Aline (mãe do garoto), meu pai e uma cunhada, que também tinha os filhos estudando no colégio, poderiam buscar ele na escola. Mas era sempre a Aline quem levava e buscava?, revelou.

Heraldo Jr. afirmou ainda que a família não pensa em processar a escola. ?Não pensamos nisso, mas o colégio não pode querer jogar, dividir a culpa com a gente, que não temos. Essas versões apresentadas agora pelo colégio não condizem com a verdade?, concluiu.

"Ela deve estar com uma psicose qualquer"

Um dia após o enterro de João Felipe Eiras Bichara, o avô, Heraldo Bichara de Souza, declarou que a família está ?o pior possível?. Ele também afirmou que uma das versões apresentadas por Susana do Carmo de Oliveira Figueiredo de que teria um relacionamento com o pai do menino e, por isso, teria assassinado João Felipe, ?não existe?.

?Estamos o piores do que você pode imaginar. Isso é uma calúnia, ela é uma psicopata, falando desse relacionamento com meu filho. Isso não existe. Ela quem teria interesse nele. Como pode uma pessoa que frequentava a casa do meu filho, que fazia a unha da minha nora toda a semana, fazer uma coisa dessa e ainda falar uma coisa dessa? ?, declarou Heraldo.

?Meu filho administra uma fazenda, sai às 5h para trabalhar e só retorna às 18h. À noite, estuda agronegócios. Que tempo que esse menino tem? Sábado ele também trabalha. E domingo está sempre almoçando com a nossa família. É uma loucura, ela deve estar com uma psicose qualquer. Não acredito que meu filho esteja envolvido. Isso é uma forma de defesa dela?, completou.

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