Caroline Santos e Silva, de 23 anos, que foi atingida com quatro tiros durante tiroteio na frente do Hospital Municipal do Promorar, morreu às 06h deste domingo (23), no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde estava hospitalizada.
A Delegacia de Homicídios foi informada sobre o óbito e procurou a família da jovem para registrar o boletim de ocorrência que ainda não havia sido feito. Segundo contou o pai da vítima, que pede para não ser identificado, o B.O não foi registrado por medo de possível reação de traficantes.
“Nós agora pela manhã tomamos conhecimento do óbito da jovem, então o primeiro trabalho da Delegacia de Homicídios foi procurar os familiares no sentido de fazer o registro do boletim de ocorrência, visto que o corpo foi liberado ontem mediante a Central de Flagrantes", afirmou o delegado Robert Lavor, coordenador interino da Delegacia de Homicídios.
Segundo o delegado, o caso está sob o comando do delegado Denúbio Dias. "E agora através do B.O vai explicar como ocorreu e vai ser feita a distribuição para o delegado Denúbio Dias, responsável pela região. Cabe a ele, portanto, com relato dos familiares e das testemunhas, traçar essa linha de investigação no sentido de desvendar a autoria”, acrescentou.
No dia do crime, após a jovem ter sofrido os disparos, o Capitão Silas, da Companhia de Policiamento do Promoroar, afirmou que o autor dos disparos já havia sido identificado.
“Mais ou menos um dos meses atrás essa jovem nos procurou, relatando que estava sendo ameaçada por um indivíduo conhecido na região do Promorar. Eu, então, orientei que ela procurasse a Delegacia Especializada, fizesse o registro da ocorrência para que isso fosse evitado. Essa jovem foi vítima de quatro tiros de arma de fogo desferidos por um indivíduo também conhecido no mundo do crime na região da Vila Santa Cruz, conhecido como “Deivin”. Ele foi identificado, inclusive testemunhas afirmam que foi ele o responsável pelos disparos, não resto dúvida”, contou o comandante.