Pelo menos 6 pessoas foram presas e 17 mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante ações da Operação Malum, deflagrada na manhã desta terça-feira (05) pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE), Delegacia Regional de Piripiri e em parceria com a Promotoria de Justiça de Barras, com objetivo desarticular um grupo criminoso composto por agente públicos e traficantes, que vinham praticando crimes de tráfico, corrupção ativa, passiva e associação criminosa na região Norte do Piauí.
De acordo com o delegado Willame Moraes. do Greco, ações ocorreram nas cidades de Teresina, Piripiri, Piracuruca e Barras. “Na verdade essa Operação foi uma solicitação feita pelo Ministério Público que dava conta de atos praticados possivelmente por um servidor público, precisamente um agente de polícia. E atos esses gravíssimos relacionados ao seu desempenho. Foi então nomeado um delegado especial para o caso, o delegado Gleydson Ferreira, do Greco", afirmou.
Dentre os presos está um agente da Polícia Civil de Barras e um agente administrativo que trabalhava na prefeitura da cidade, mas que era de Picos. "Infelizmente no decorrer das investigações nós não apenas constatamos atos de via funcional desse servidor, mas também conseguimos identificar um servidor municipal da prefeitura de Picos, que estava cedido para delegacia de Barras e que também praticava esses desvios de conduta. Esse servidor público municipal também tinha envolvimento com essa organização criminosa relacionada ao tráfico de drogas. Esse tráfico ocorria em Barras, como também em Esperantina, e por isso foi necessário integração de vários órgãos da Segurança Pública, especialmente da Depre e Greco, sendo que ambos trabalharam juntos e solicitaram apoio das delegacias regionais", acrescentou.
No total, segundo o delegado, foram cumpridas seis prisões. “Foram seis pessoas presas durante a Operação, com cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão. A parte mais grave nisso tudo é a participação de dois servidores públicos, sendo que um estadual, agente de polícia; e o outro municipal e que estava prestando serviço no interior da delegacia, onde praticava aqueles atos. Eles são pessoas que precisam prestar um serviço público, atender o público. Mas na verdade estavam fazendo um desserviço, praticando crimes”, informou.
“O nome da Operação é porque queríamos tirar aqueles que estavam contaminando os outros servidores”, finalizou.