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Operação contra envolvidos em ataque a delegacia deixa 7 mortos

As identidades dos mortos não haviam sido confirmadas até a última atualização desta reportagem. Durante a operação,

Armas apreendidas em operação em Duque de Caxias | — Foto: Divulgação/PCERJ
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Sete suspeitos morreram neste domingo (27) durante uma operação da Polícia Civil na comunidade da Rua 7, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo a corporação, eles teriam participado do ataque à 60ª Delegacia de Polícia (Campos Elíseos), ocorrido em 15 de fevereiro. Com informações do Extra.

O QUE ACONTECEU

A ação foi realizada após informações de inteligência apontarem que criminosos estariam reunidos no local. De acordo com a Polícia Civil, entre os mortos está o chefe da comunidade, cunhado de Joab da Conceição Silva, acusado de liderar a tentativa de invasão à delegacia. Joab segue foragido.

As identidades dos mortos não haviam sido confirmadas até a última atualização desta reportagem. Durante a operação, três fuzis e outras armas foram apreendidos.

Os policiais informaram que era a primeira vez que o Comando Vermelho realizava um baile na Rua 7 desde o ataque à delegacia. A equipe aguardou o encerramento do evento para realizar a abordagem. Ainda conforme a polícia, os agentes foram atacados e houve troca de tiros, resultando na morte dos sete suspeitos.

"A investigação aponta que todos eles tinham participação direta ou indireta na ação criminosa. Com essa operação, já são mais de 40 presos e 13 suspeitos mortos desde o ataque", informou a Polícia Civil em nota. As buscas por outros envolvidos continuam.

Participaram da operação agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia Antissequestro (DAS), 60ª DP (Campos Elíseos), 62ª DP (Imbariê), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e o 15º BPM (Duque de Caxias).

Entenda o caso

O ataque à 60ª DP aconteceu no dia 15 de fevereiro. Segundo a Polícia Civil, criminosos armados tentaram resgatar dois presos: Rodolfo Manhães Viana, conhecido como "Rato", apontado como chefe do tráfico na comunidade Vai Quem Quer, e seu aliado, Wesley de Souza do Espírito Santo.

Na ação, pelo menos dez criminosos cercaram a delegacia e abriram fogo. Quatro policiais reagiram e conseguiram impedir a invasão. Dois agentes ficaram feridos. O prédio da delegacia foi danificado e precisou ser interditado para reformas, sendo reaberto um mês depois.

Na última sexta-feira (25), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou dois suspeitos de envolvimento no ataque.

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