Mulher usa iPad para se filmar drogada antes de matar filhos

Aide Mendez discutiu com o marido, Eduardo Lopez, único sobrevivente da chacina, no último domingo, no seu apartamento, na Califórnia

Local onde policiais encontraram Mendez, seus filhos e o primo de seu ex mortos | Reprodução
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Uma mulher de 23 anos está causando uma grande comoção nos Estados Unidos. Viciada em drogas, ela tentou matar seus dois filhos, o ex-marido e um primo dele após fazer um vídeo em seu iPad, no qual ela aparecia usando metanfetamina. Aide Mendez discutiu com o marido, Eduardo Lopez, único sobrevivente da chacina, no último domingo, no seu apartamento, na Califórnia. Em sequência, atirou em seus familiares e se suicidou.

Segundo o tenente da polícia, Mark Salazar, ela teria feito a filmagem horas antes dos assassinatos e estaria completamente fora de si no momento em que cometeu os crimes. "Suas ações pareciam estranhas, além de suas expressões faciais e da forma como ela estava movendo as mãos. Nós sabemos que as drogas tiveram um papel fundamental, mas não sabemos até que ponto", ressaltou.

De acordo com as investigações, o filho de Aide foi encontrado morto no local, assim como o primo de seu marido. A filha chegou a ser reanimada por um policial, mas não resistiu e morreu no hospital. O marido foi o único que conseguiu sobreviver.

Em entrevista a um canal de TV, um dos vizinhos da família afirma ter ouvido tiros no local. Em seguida, o marido de Mendez bateu em sua porta sangrando e foi posto para dentro. No entanto, no mesmo momento, a assassina tentou puxar o marido para fora, mas não conseguiu e acabou se suicidando.

Eduardo Lopez, que levou facadas e um tiro na nuca, continua em estado grave no Centro Comunitário Regional de Medicina da região. Segundo os familiares da assassina, ela havia perdido um bebê há muito tempo, mas ainda estava de luto pela perda. A polícia encontrou três armas de fogo no apartamento, duas delas usadas no crime.

"Há algumas coisas que nós simplesmente não sabemos o porquê. A maioria das pessoas naquela casa está morta e uma pessoa que está viva não pode falar agora", concluiu o tenente Salazar.

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