Mulher forjou gravidez após teste de farmácia dar resultado positivo

aria Verônica enfrentou problemas psicológicos devido à expectativa da gravidez.

Falsa grávida de Taubaté. | Reprodução
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A pedagoga Maria Verônica Aparecida Santos, que admitiu ter forjado uma gestação de quadrigêmeos em Taubaté (SP), acreditaria estar grávida após se submeter a sucessivos testes de gravidez comprados em farmácias, informou nesta terça-feira seu advogado, Enilson de Castro. De acordo com Castro, Maria Verônica enfrentou problemas psicológicos devido à expectativa da gravidez, mesmo após um exame de ultrassom confirmar que ela não carregava fetos em seu ventre.

Segundo o advogado, também contribuiu para o agravamento da situação o fato de que o marido da pedagoga, Kléber Eduardo Melo Vieira, ter sido submetido a uma cirurgia contraceptiva de vasectomia. "Ela (Maria Verônica) fez vários testes de farmácia que estariam dando positivo. Imagine a situação... como comunicar isso ao marido, que havia feito vasectomia? Ela provavelmente já vinha enfrentando algum problema de ordem emocional, com receio de que o marido não fosse acreditar na paternidade", disse o advogado.

"Quando ela contou ao marido que estava grávida, foi um momento muito difícil na vida do casal. Ele acabou acreditando que ela estava grávida, mas tinha dúvidas quanto à paternidade", afirmou Castro. Ainda de acordo com o advogado, Kléber cogitou fazer um exame de espermograma e se consultou com um médico para receber informações sobre a possibilidade de ele ter engravidado a mulher, mas acabou desistindo da investigação e "decidiu dar um voto de confiança nela".

Resolvida a situação com o marido, Maria Verônica foi surpreendida com o resultado negativo da ultrassonografia. Segundo o advogado, os problemas psicológicos a levaram a continuar com a farsa.

Castro afirmou ainda que sua cliente pretende devolver todas doações e presentes que recebeu após tornar pública sua falsa gravidez. Entretanto, de acordo com o advogado, poucas pessoas entraram em contato com a defesa da pedagoga para exigir a devolução. "Por enquanto, estou aguardando que as pessoas reclamem a devolução dos presentes, que são muitos. Depois, caso sobrem produtos, vou encaminhá-los para alguma instituição de caridade", afirmou.

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