Uma fotógrafa identificada como Juliana Barros ganhou repercussão nas redes sociais após divulgar no seu perfil um assédio que sofreu no aplicativo de mensagens WhatsApp. De acordo com Juliana, ela entrou em contato com um funcionário que prestava serviços para uma empresa de internet para resolver um problema no seu aparelho de TV a cabo.
Depois disso, o rapaz começou a mandar mensagens de grande teor sexual e agressivas. O contato entre vítima e suspeito começou no fim de junho, quando ele foi até a casa de Juliana para realizar um serviço de instalação de adaptador. Como ela não possuía o aparelho no momento do atendimento, deixou seu telefone de contato com a fotógrafa para acioná-lo assim que o equipamento fosse adquirido por ela.
"Mandei mensagem para ele, uma semana após a visita avisando que não consegui encontrar o equipamento. Ele falou que ia me ajudar com um adaptador similar que ele tinha e me chamou de gata. Isso já chamou minha atenção, mas levei adiante", disse.
Dias depois, Juliana chamou o funcionário para entregar o equipamento. A fotógrafa conta que o rapaz chegou na residência tarde da noite. Por conta do horário, ela preferiu descer e pegar o aparelho na portaria.
No dia seguinte, o funcionário chamou Juliana e intensificou o assédio, o que assustou a fotógrafa. "Primeiramente, ele começou falando coisas muito baixas. Em seguida, disse que toda burguesa quer tomar tapa na cara e me chamou de vaca", explicou a santista.
A vítima decidiu procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência. A empresa entrou em contato com a vítima e disse que está apurando o caso e vai afastar o funcionário.