MP deve pedir prisão preventiva de Elize Matsunaga na segunda

A promotoria já decidiu oferecer denúncia contra Elize no máximo até quarta-feira

Elize confessou a morte do ex-executivo da Yoki Marcos Matsunaga | Futura Press
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O Ministério Público de São Paulo vai pedir, na próxima semana, que Elize Matsunaga - assassina confessa do ex-executivo da Yoki Marcos Matsunaga - aguarde, na prisão, pela data de seu julgamento. De acordo com o jornal SPTV, da Rede Globo, a prisão temporária de Elize vence no próximo dia 21.

A promotoria já decidiu oferecer denúncia contra Elize no máximo até quarta-feira. O promotor José Carlos Cosenzo também deverá pedir a decretação da prisão preventiva da ré.

Empresário é esquartejado

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.

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