Morador de rua é indiciado suspeito de estuprar cão filhote e quase matá-lo

O crime teria ocorrido em um sofá, de frente a um barracão improvisado em que residem os responsáveis pela cadela, na ausência deles

Durante a execução dos maus-tratos, o suspeito foi surpreendido pelos responsáveis do animal, e fugiu em seguida. | Reprodução/ Polícia Civil
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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quinta-feira (4/5), o inquérito policial que apurou crime de maus-tratos cometidos contra uma cadela sem raça definida, de seis meses, em Boa Esperança, no Sul do estado. Um homem de 27 anos, morador de rua, foi indiciado pelo crime.

O fato foi registrado no último domingo (30/4). Testemunhas que passavam por uma rua no bairro Vila Neuza ouviram o choro do animal e, então, foram ao encontro do responsável pelo animal que, por sua vez, aos prantos, contou que a cadela havia sido “estuprada” por um morador de rua.

O crime teria ocorrido em um sofá, de frente a um barracão improvisado em que residem os responsáveis pela cadela, na ausência deles. Durante a execução dos maus-tratos, o suspeito foi surpreendido pelos responsáveis do animal, e fugiu em seguida.

As testemunhas providenciaram prontamente cuidados médicos veterinários ao cachorro, sendo que a cadela se encontrava, na ocasião, inconsciente e seriamente debilitada. Após os cuidados médicos veterinários, que durou por mais de dois dias, a cadela se recuperou e, no momento, encontra-se na clínica veterinária, aguardando decisão sobre para quem será entregue, garantindo-se proteção e cuidados.

O delegado Alexandre Boaventura Diniz destaca que o suspeito, que, ainda, está em liberdade, aguardando decisão judicial, foi indiciado pela prática do crime previsto no artigo 32,§1º-A da lei que define crimes ambientais, tendo previsão de pena de reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição de guarda.

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