O corpo da modelo e balconista Agda Fátima Rocha, 21, foi enterrado nesta terça-feira (20) em Ponta Grossa (120 km de Curitiba). Ela morreu asfixiada, e o principal suspeito pela morte dela, o vendedor Jean Carlos Oliveira Pinto, 23, foi preso e negou ter assassinado a jovem.
Agda foi encontrada morta pela própria mãe na manhã desta segunda-feira (19). Ela havia ficado até tarde da noite em um bar da cidade, acompanhada do suspeito e de uma amiga. Ao ser encontrada de manhã, a modelo apresentava ferimentos semelhantes a hematomas. A principal suspeita é de que ela tenha sido sufocada.
Ao ser apresentado à imprensa, Oliveira Pinto negou que tivesse intenção de assassinar a garota. Segundo ele, houve relação sexual antes da morte dela.
O delegado Leonardo Carneiro disse em entrevista coletiva para a imprensa que Agda, uma amiga e o suspeito se conheceram na região central de Ponta Grossa em um bar na noite de domingo.
Os três saíram no mesmo carro, de propriedade do rapaz. O vendedor deixou a amiga e Agda em casa. Ele, segundo as investigações, regressou mais tarde e aproveitou que a garota estava sozinha em casa, arrombou a porta e a atacou. Os hematomas pelo corpo são sinais de que houve resistência por parte da vítima.
Tentativa de estupro
Oliveira Pinto foi autuado por crime de homicídio provocado por motivo torpe. Já o rapaz disse que Agda caiu da cama, bateu a cabeça e morreu. "Tudo não passou de um acidente. Sou inocente. Nem conhecia ela direito", disse o vendedor, que também negou intenção de estuprá-la e que houve relação sexual consentida.
A coletiva de imprensa na sede da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa foi marcada por uma confusão quando um parente da garota morta tentou partir para cima do suspeito. Ele foi contido por policiais.