Miliciano Pipito, chefe da maior milícia do Rio, é morto em confronto policial

Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, líder da maior milícia do Rio e braço-direito de Zinho, foi morto em confronto policial nesta sexta-feira (7).

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Pipito, líder da maior milícia do Rio e braço-direito de Zinho, foi morto em confronto com a polícia | Reprodução

Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, líder da maior milícia do Rio e braço-direito de Zinho, foi fatalmente baleado na noite desta sexta-feira (7), durante uma operação policial na Favela do Rodo, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. No desenrolar do confronto, dois seguranças de Pipito também foram atingidos e estão hospitalizados. A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil.

COMO OCORREU

Pipito e seus seguranças, encontrados em uma residência, resistiram à prisão, resultando em um tiroteio onde os três foram baleados. Nenhum policial saiu ferido. Pipito foi levado ao Hospital Municipal Rocha Faria, mas já chegou sem vida, conforme confirmado pela unidade de saúde.

Um vídeo obtido pelo G1 mostra o momento em que os três feridos são levados à unidade hospitalar, com os seguranças algemados e conscientes, enquanto Pipito é transportado inconsciente, sem algemas.

REVOLTA

Em resposta à morte de Pipito, três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz, um deles sendo incendiado.

QUEM É PIPITO?

Desde a prisão de Zinho, Pipito assumiu um papel proeminente na organização criminosa, tornando-se uma das principais figuras do grupo. Contudo, seu fortalecimento desencadeou uma série de conflitos internos e ataques de facções rivais, resultando na fragmentação e enfraquecimento da milícia.

Pipito foi apontado como o mentor do assassinato de Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, e também é suspeito da morte de Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, e seu filho, em Paciência.

O QUE DIZ O GOVERNO DO RIO DE JANEIRO

Em nota, o governador Cláudio Castro elogiou a ação policial como um duro golpe contra o crime e reiterou o compromisso do estado em combater o crime organizado implacavelmente. O secretário de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, destacou que a operação demonstra a autoridade do Estado no combate ao crime no Rio de Janeiro.

"Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população (...) No momento da prisão, o criminoso atacou os agentes. Houve confronto e ele foi baleado. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso", disse Castro.

Com informações do g1



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