Menor brincou com isqueiro antes de queimar dentista, diz delegada

Os assaltantes foram presos na madrugada do último sábado (27), em Diadema

Dentista foi queimada dentro de consultório | Divulgação
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O adolescente de 17 anos que confessou ter assassinado a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza durante um assalto na última quinta-feira (25), em São Bernardo do Campo, torturou a vítima antes de atear fogo e matá-la, segundo a polícia. A revelação foi feita pela delegada Elisabete Sato, diretora do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa), que interrogou os suspeitos.

? O [menor de idade] que assumiu ter ateado fogo na dentista, com uma tremenda crueldade, revelou que jogou álcool nela e depois ficou brincando de acender o isqueiro perto de seu corpo encharcado para torturá-la. Ele aproximava e depois afastava a chama. E então passava o isqueiro para o outro, que repetia o processo.

Os suspeitos continuaram com a tortura até que outro integrante do grupo, responsável por sacar dinheiro com os cartões da vítima, telefonou e disse que só havia R$ 30 na conta de Cinthya.

? Aí então eles resolveram "isqueirar" a moça. Ele [menor de idade] disse que o avental começou a pegar fogo e que ele ficou lá olhando. Ele cita isso como se estivesse citando um capítulo de uma novela.

Os assaltantes foram presos na madrugada do último sábado (27), em Diadema. Um quarto membro da quadrilha, reconhecido como Tiago de Jesus Pereira, ainda está foragido.

O grupo é suspeito ainda de ter cometido pelo menos mais oito crimes. De acordo com a polícia, foi identificado o mesmo modus operandi nessas outras ocorrências ainda não resolvidas. Os locais escolhidos para assalto era quase sempre consultórios comandados por mulheres. Somente em uma oportunidade o local do crime foi uma casa.

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