Menino achado morto em geladeira sofria agressões, diz professora

A família da criança morta sumiu há dois dias.

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Um menino, de oito anos, foi encontrado morto dentro de uma geladeira em um apartamento no centro de São Paulo, por volta das 18h30 da última sexta-feira (4).

A Polícia Militar afirma que o imóvel, localizado na rua Santo Amaro, na República, estava vazio quando o corpo foi localizado. Ainda de acordo com a corporação, a criança estava enrolada em um saco.

O corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) na madrugada deste sábado (5). A PM acrescenta que os pais da vítima ainda não foram localizados até a manhã de hoje.

O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) solicitou imagens do circuito interno do prédio onde fica o apartamento. Vizinhos  afirmam que o padrasto, a mãe e as irmãs da vítima saíram do prédio há dois dias.

A professora do menino, de oito anos, encontrado morto dentro de uma geladeira em um apartamento, por volta das 18h30, da última sexta-feira (4), no centro de São Paulo, afirma que ele sofria agressões físicas

De acordo com vizinhos, a vítima se chama Asca e seria filho dos africanos Lia e Lino. O casal possui outras duas filhas pequenas e tinham um comércio no térreo do condomínio onde moram, na República.

A professora da vítima, Maria Lúcia Gardel Ramos, afirma que o garoto sofria agressões físicas. “Ele mostrou marcas nas costas dele. Ele tinha tanta marca que não tinha onde bater mais”, disse.

A família era dona de uma bomboniere no térreo do edifício e morava no primeiro andar. Por volta das 18h40 de sexta, vizinhos ligaram para a polícia para verificar se havia algo estranho no apartamento.

O primo do padrasto do menino contou à polícia ter estranhado o fato de o vendedor de 26 anos deixar de abrir a bomboniere. Ele foi até o apartamento e, na porta, sentiu um cheiro muito forte. O homem chamou o proprietário do imóvel e lá encontraram, no freezer, o corpo do menino enrolado em um lençol e em sacos plásticos, segundo o boletim de ocorrência.

Segundo o primo, o menino era filho da companheira do vendedor. Agentes da Polícia Técnico-Científica foram acionados para fazer perícia.

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