Menino autista é amarrado com fita em cadeira dentro de Apae e gera revolta

A Apae informou que o caso é isolado e que iniciou uma investigação interna para apurar o ocorrido.

A Apae informou que o caso é isolado e que iniciou uma investigação interna para apurar o ocorrido. | Reprodução
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Um adolescente autista de 14 anos teve o braço amarrado com fita adesiva em uma cadeira de rodas na Associação Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Araraquara (SP), na tarde de quarta-feira (26). 

De acordo com a mãe do adolescente, um professor da instituição amarrou o menino para evitar que ele se machucasse enquanto batia a mão no nariz. A Apae informou que o caso é isolado e que iniciou uma investigação interna para apurar o ocorrido.

"Em nota, a Apae de Araraquara, relata que há 60 anos desempenha um trabalho de qualidade, sério, digno e de cuidados extremos a seus assistidos. Conta ainda com uma equipe multidisciplinar com profissionais bem capacitados em áreas de atuação. Informa que, nesta data, fora iniciado um trabalho interno para apurar o fato ocorrido, bem como os responsáveis envolvidos, sendo que os mesmos serão sancionados observando os princípios legais e o respeito à dignidade da pessoa humana", diz trecho da nota divulgada. 

Um boletim de ocorrência foi registrado na polícia. A mãe do adolescente disse que pretende processar o professor por maus-tratos e tortura, e que seu filho está bem, mas não entende o que aconteceu.

Veja o que diz a Apae na íntegra:

Nota de esclarecimento da Apae

Em nota, a Apae de Araraquara, relata que há 60 anos desempenha um trabalho de qualidade, sério, digno e de cuidados extremos a seus assistidos. Conta ainda com uma equipe multidisciplinar com profissionais bem capacitados em áreas de atuação.

Informa que, nesta data, fora iniciado um trabalho interno para apurar o fato ocorrido, bem como os responsáveis envolvidos, sendo que os mesmos serão sancionados observando os princípios legais e o respeito à dignidade da pessoa humana.

Quem conhece a instituição pode confirmar que o ocorrido foi um fato isolado, sendo uma fatalidade, e será repreendida, dentro da legalidade.

Adriana Aparecida Biasiolo - diretora técnica/pedagógica e analista do comportamento aplicado ao autismo - e José Branco Peres Neto - presidente da Apae.

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