Uma menina de 13 anos foi agredida, sequestrada e obrigada a manter relações sexuais com o agressor durante quase quatro horas em Iguape, no litoral de São Paulo, nesta terça-feira (7). O crime chocou moradores e policiais da cidade de pouco mais de 30 mil habitantes já que, segundo a polícia, foi premeditado. A garota ficou ferida e precisou ser encaminhada ao Hospital Regional de Pariquera-Açu, no interior de São Paulo, para avaliar as lesões. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para a Cadeia Pública de Jacupiranga, no interior do Estado.
De acordo com informações da polícia, Lucas Ferreira, de 22 anos, abordou a garota em uma passarela. Em seguida, ele bateu a cabeça da menina contra o guidão de uma bicicleta e a arrastou, pelos cabelos, até um barraco. "Ele ameaçou ela de morte o tempo inteiro enquanto fazia todos os tipos de atrocidades com a garota. A vítima ficou muito machucada. É um caso que causa revolta. O agressor, inclusive, já tem passagem por tráfico", explica o delegado Carlos Ceroni.
As agressões duraram quase quatro horas. Em determinado momento, o suspeito se distraiu e a menina conseguiu fugir do local. "A vítima foi socorrida por um senhor de idade que passava pelo local. Em seguida, os policiais fizeram uma varredura na área e encontraram o criminoso na casa do padrasto. Ele estava dentro de um cômodo da casa, escondido, e acabou sendo preso em flagrante. Além do estupro, ele também roubou o dinheiro que a vítima guardava em um dos bolsos", afirma Ceroni.
Ainda de acordo com o delegado Carlos Ceroni, responsável pelo caso, a frieza do estuprador impressionou até os policiais mais experientes da cidade. "Quando foi reconhecido pela vítima, ele preferiu ficar em silêncio. O criminoso é uma pessoa extremamente fria. A menina está totalmente transtornada. Imagine o que ela passou. Foram mais de três horas sendo dominada por um maníaco e, o tempo inteiro, sendo ameaçada de morte", completa o delegado.
A vítima foi encaminhada para o Hospital Municipal de Pariquera-Açu para passar por exames e tomar medicamentos que evitem o contágio por doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, de acordo com a polícia, ela está sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar. A garota deve ser encaminhada, nesta quarta-feira (8), ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por uma perícia que também comprove as agressões sofridas durante o cárcere.